11 de fevereiro de 2010

Chega!Basta!
É o suficiente!
Quero distância do bom senso!
Quero errar no exagero!
Pecar no julgamento!
Arrasar o alheio
Morrer!
Mas quero ser inteira.
Sem, mas...
No entanto...
Dependendo...
Quero ir de um extremo ao outro!
Quero tocar o abstrato
E transformar o concreto

E, por fim, de cansaço,
Desistir...
De julgar, ter referências, saber...
E mergulhar desaparecendo no nada...

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