8 de março de 2010

"Outra noite
quando fizer amor contigo
e ao pressionares tua barriga
contra o suor de meu umbigo
talvez... as coisas perderão
um pouco do sentido;
talvez... eu te deixe em silêncio
ao beber teus sussurros ...gemidos
Ao alcançar teu céu
Perdi meu chão..."

Um comentário:

Anônimo disse...

...LINDO♥ Para vc
Soneto à lua

Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros?

Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?

Fugaz, com que direito tens-me presa
A alma que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:

E és tampouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética, indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!


Vínicius de Moraes.