Este post é para mim, para mais tarde eu voltar a ler, recordar o que sinto neste momento e para que não volte a sentir o que sinto:
"Fê, de uma vez por todas, é sério, deixa de ir atrás de palavras, as palavras trazem expectativas e nem sempre se concretizam.
Deixa de acreditar que todas as pessoas são sinceras contigo... E com elas próprias.
Deixa de ir atrás de emoções não correspondidas, deixa de conquistar, de seduzir, deixa de ir com tanta sede ao pote, vê se pára de brigar com a vida!!!
Perde essa mania de ser tão intensa em tudo, para de exagerar, termina essa busca.
Sossega , sossega!
Respira fundo e te acalma ..
Inspira... Respira... Inspira... Respira... Isso !!"
31 de janeiro de 2010
30 de janeiro de 2010
23 de janeiro de 2010
22 de janeiro de 2010
Antes de amar-te
Antes de amar-te, amor, nada era meu:
vacilei pelas ruas e coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
caído, abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono.
[Pablo Neruda]
vacilei pelas ruas e coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
caído, abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono.
[Pablo Neruda]
20 de janeiro de 2010
19 de janeiro de 2010
Canção das Mulheres
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa _ uma mulher.
[Lya Luft]
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa _ uma mulher.
[Lya Luft]
Viagens
Quando viajo em torno de mim,
escolho o chão que piso
e entrelaço os dedos.
Quando viajo em torno de ti,
sussuro-te cheiros,
e segredo-te toques de dedos.
Quando viajo em torno de nós,
os teus olhos me cabem inteiros
és amante, companheiro e amigo.
Hoje viajo em torno de nós,
do que somos,
e do que havemos de ser...
escolho o chão que piso
e entrelaço os dedos.
Quando viajo em torno de ti,
sussuro-te cheiros,
e segredo-te toques de dedos.
Quando viajo em torno de nós,
os teus olhos me cabem inteiros
és amante, companheiro e amigo.
Hoje viajo em torno de nós,
do que somos,
e do que havemos de ser...
18 de janeiro de 2010
Te amo
Sou uma ponte intercalada
entre sombras e luz.
Se um dia um relâmpago cair,
serei percorrida
pelos estilhaços e pela cinza,
mas encontrarei refúgio
entre dois passos...
Os que dei e os que darei.
No meio é onde me encontro.
Pendurada na palavra
que um dia
ousarei dizer de novo...
entre sombras e luz.
Se um dia um relâmpago cair,
serei percorrida
pelos estilhaços e pela cinza,
mas encontrarei refúgio
entre dois passos...
Os que dei e os que darei.
No meio é onde me encontro.
Pendurada na palavra
que um dia
ousarei dizer de novo...
17 de janeiro de 2010
Vislumbres
Gosto de imaginar que és
um cavaleiro negro à sombra de uma árvore,
repetindo o ritual do amor
quando abres os olhos,
num cortejo de pestanejares tão seus
que se tornam nossos nessa fração de segundos.
Porque te imagino lá,
a soltares as asas e
a sonhares aquilo que calas
um cavaleiro negro à sombra de uma árvore,
repetindo o ritual do amor
quando abres os olhos,
num cortejo de pestanejares tão seus
que se tornam nossos nessa fração de segundos.
Porque te imagino lá,
a soltares as asas e
a sonhares aquilo que calas
16 de janeiro de 2010
15 de janeiro de 2010
Pousa a mão na minha testa
Não te doas do meu silêncio:
Estou cansado de todas as palavras.
Não sabes que te amo?
Pousa a mão na minha testa:
Captarás numa palpitação inefável
o sentido da única palavra essencial
- Amor.
[Manuel Bandeira]
Estou cansado de todas as palavras.
Não sabes que te amo?
Pousa a mão na minha testa:
Captarás numa palpitação inefável
o sentido da única palavra essencial
- Amor.
[Manuel Bandeira]
14 de janeiro de 2010
13 de janeiro de 2010
... me admiro quando alguém, por acaso e quase sempre
sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor.
eu sei exatamente o que é o amor... o amor é saber
que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer...
o amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte
de nós que não é nossa... o amor é sermos fracos.
O amor é ter medo e querer morrer.
[desconheço a autoria]
sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor.
eu sei exatamente o que é o amor... o amor é saber
que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer...
o amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte
de nós que não é nossa... o amor é sermos fracos.
O amor é ter medo e querer morrer.
[desconheço a autoria]
12 de janeiro de 2010
11 de janeiro de 2010
10 de janeiro de 2010
9 de janeiro de 2010
8 de janeiro de 2010
7 de janeiro de 2010
Amo, daqui, até o infinito...

Há a certeza de que partistes,
e não me abraçarás outra vez.
Entre o dia... e a noite,
vou enganando ... fingindo
não sentir o vazio que a tua ausência...
deixa em mim...... ás vezes, tento,
tirar de mim as saudades... libertando-as...
em lágrimas. mas, a minha saudade...
existe no estado sólido,
como paredes de gelo...
que não diminuem com as lágrimas...
quando as consigo chorar,
vou ter, sempre, saudades de ti,
ficaste no meu sorriso de menina...
onde o mundo era feito de sonhos,
continuas, por cá...
colado ao meu sorriso de mulher...
6 de janeiro de 2010
5 de janeiro de 2010
Queres saber quem eu sou ?
Eu sou a que te olha
e espia para te recolher
e depois guardar num
lugar que é só meu...
O resto não "precisas de saber"
Nem convém.
Só te ia distrair...
Eu sou a que mergulha
as mãos na tua vida
para sentir a minha voltar...
e espia para te recolher
e depois guardar num
lugar que é só meu...
O resto não "precisas de saber"
Nem convém.
Só te ia distrair...
Eu sou a que mergulha
as mãos na tua vida
para sentir a minha voltar...
4 de janeiro de 2010
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