25 de setembro de 2011

Amém.

15 de setembro de 2011

Não consigo pertencer ou me adaptar.

 Falha minha.

                                                    Meu único planejamento é não planejar.

                                      Porque o momento em que eu sei exatamente o que fazer ou onde ir

                                    é o mesmo momento em que tento, desesperadamante, fazer o oposto.

                                    Talvez eu apenas goste de contrariar e negar o que dizem ser certo.

                                      Talvez seja coisa de menina mimada que não aceita ordens e rótulos.

12 de setembro de 2011

Rabisco um mundo inteiro, uma parte de um outro tempo, e uma dose de mim mesma.
Alguns papéis caídos no chão, um palpite do final da novela.
Um pensamento escondido entre tantos outros sonhos, e disperso em si.
Um sonho não tão bem sonhado, quanto a ilusão que me cabia.
Eu tento encontrar alguma forma de ver um mundo complexo,
forçar a alma a resistir à tudo isso, como em um simples passe
de mágica fosse possível fazer tal proeza.
Não adianta querer encontrar tais versos, quando o poema é mal compreendido.
Preciso mergulhar em um mundo, aonde possa evitar dificuldades, me jogar e voar!

8 de setembro de 2011


A saudade é medida pela força do riso que sai quando a memória solta no ar o rosto desejado.
Nem é a boca que faz graça, é o coração.
Não tem como medir nem calcular o tamanho do bem querer e a falta que ele já faz quando ainda nem foi embora.
Dai você sente um perfume e lembra do pescoço.
Ouve uma canção e lembra da boca.
Cruza com uma camisa e lembra do braço, dos abraços dados.
Saudade é o retorno que o coração quer fazer pras estradas que ficaram, que talvez nem existam mais.
Pros planos que desistimos.
Pro banco na praça onde sentaram.
Pros amores que desistimos ou desistiram da gente.
Saudade é uma distância entre nós e como gostaríamos de estar.
Saudade hoje, é o teu nome numa placa mostrando o meu caminho.

7 de setembro de 2011




E agora não sei até que ponto esse sorriso cobre todo o resto, porque a mala está muito remexida e muita coisa foi arrancada deixando uma desordem no que estava perto. Foi meio que um efeito dominó. E o fato aqui não é tristeza ou felicidade. O fato é o incômodo que isso causa e a forma como meus defeitos, hoje, estão mais à mostra que nunca antes.


É o início do processo de transformação, de mudança de caráter. E, por mais bonitas que essas palavras aparentem ser, elas não são. Não enquanto dói