8 de setembro de 2011


A saudade é medida pela força do riso que sai quando a memória solta no ar o rosto desejado.
Nem é a boca que faz graça, é o coração.
Não tem como medir nem calcular o tamanho do bem querer e a falta que ele já faz quando ainda nem foi embora.
Dai você sente um perfume e lembra do pescoço.
Ouve uma canção e lembra da boca.
Cruza com uma camisa e lembra do braço, dos abraços dados.
Saudade é o retorno que o coração quer fazer pras estradas que ficaram, que talvez nem existam mais.
Pros planos que desistimos.
Pro banco na praça onde sentaram.
Pros amores que desistimos ou desistiram da gente.
Saudade é uma distância entre nós e como gostaríamos de estar.
Saudade hoje, é o teu nome numa placa mostrando o meu caminho.

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