25 de agosto de 2011

Sonhei que você sonhava comigo.
Parece simples, mas me deixa inquieta. 
É um atrevimento meu supor ser  capaz de atravessar — mentalmente, dormindo ou acordada— todo esse espaço que nos separa e, de alguma forma que não compreendo, penetrar nessa região onde acontecem os seus sonhos para criar alguma situação onde, no fundo da sua mente, eu passasse a ter alguma espécie de existência.
Não, não me atrevo.
Então fico ainda mais confusa, porque também não sei se tudo isso não teria sido nem sonho, nem imaginação ou delírio, mas outra viagem chamada desejo.

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