9 de dezembro de 2009

Enganei-me, todas as vezes que disse amar.
Amava a sensação de amar.
Mesmo que não amando o amor que a mim se apresentava.
Amava numa definição qualquer que pudesse me transportar,
mesmo porque meu senso de direção é péssimo.
Amava num clamor de direção inversa à vida morna.
Mas amava.
Amava aquela vontade de ter vontade de ver,
que eu pensava que preenchia meu pensar,
que eu achava que me fazia encontrar.
Eu amava.
Amava a comunhão clara de apenas um olhar e silêncio.
Amava em um tempo qualquer onde não cabia passado, futuro.
Amava assim apenas aquele dia...que não é agora.

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