5 de dezembro de 2009

Pus um trinco na porta que teimava em abrir-se a toda a hora. Bastava uma aragem mais forte e já se escancarava, abrindo-me a alma e deixando que as recordações entrassem de rompante, apressadas sem avisar que vinham mexer comigo. Vesti com carícias a fechadura, selei-a com um beijo e agora sento-me à janela a apreciar o cortejo de histórias felizes que a vida tem para me dar. Há pétalas de perfume no caminho.

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